Mitos populistas e
falácias politiqueiras de uma Era conturbada que perduram até hoje
* Um pequeno resumo
“O Colégio Pedro II, localizado na cidade do Rio de
Janeiro, será mantido na órbita federal”.
“São símbolos da República Federativa do Brasil a
bandeira, o hino, as armas e o selo nacionais”.
Gustavo Miquelin Fernandes
George
Washington, ao assumir a Presidência dos Estados Unidos da América, fez em
poucas palavras o discurso de posse mais exíguo daquele país; ao contrario, o
protecionista William Henry Harrison (o presidente que morreu) fez o maior
discurso de posse, enfadonho e cansativo.
O
whig Harrison morreu trinta dias
depois de seu discurso por uma infecção contraída na longa noite da cerimônia.
É
provável que Harrison intencionasse fazer populismo, falou mais que o corpo
dele e dos outros merecia e morreu de pneumonia.
Pode
ser lenda, mas o ensinamento prospera neste pequeno estudo.
E
assim é o populismo, esta vertente ditatorial que atinge o Poder, fala às
massas, e somente fala, pouco faz de concreto.
E não é somente, porque esse falar representa muito, mormente em um país
de tantas carências como o nosso. Não uma carência que demanda um Füher pra cuidar, nem um Estado nos
moldes do Welfare nórdico, mas problemas
postos à massa civil para resolver e que, em nosso caso, são muitos.
Nossa carta constitucional veio à lume em 05 de outubro de 1988, sendo batizada pelo “pai da democracia”, de “Constituição Cidadã”.
Era um
líder populista também, não passava disso.
Ulysses
Guimarães, nome de guerreiro, e comportamento de populista, gostava de
alimentar as esperanças das massas. Um político messiânico, aquele que ao revés
de alimentar a equação das carências públicas, vem com a resolução pronta e faz
os olhos do povo brilhar, primeiro de esperança, depois de revolta.
Uma nota
sobre a demagogia. Essas pessoas que participaram desse movimento após a queda
do regime militar usaram permissivos democráticos para um processo de conquista
de uma maioria, eventualmente com a consciência civil viciada, usando
declarações idealísticas ou/e utópicas como instrumento de manobra para levar
fins não nobres a uma comunidade ou Estado. O resultado desse jogo retórico
acompanhado de benesses financeiras sempre é trágico e não deixou de ser no
nosso caso.
Da
demagogia nascem monopólios, ditaduras, corrupção, obras públicas faraônicas,
cargos ocupados por políticos, privatizações fraudadas, sindicatos.
Deu no
que deu:
250
artigos e mais de 90 nas disposições transitórias de puro populismo para a
República de Bananas bancar a fatura “num
tempo página infeliz da nossa história passagem desbotada na memória das nossas
novas gerações
dormia a nossa pátria mãe tão distraída sem perceber que era subtraída em tenebrosas transações, como bem poetizou e cantou um mpbista”.
dormia a nossa pátria mãe tão distraída sem perceber que era subtraída em tenebrosas transações, como bem poetizou e cantou um mpbista”.
No país
dos tributos, da corrupção, da burocracia, da péssima avaliação em exames
internacionais, da ausência do saneamento básico, do crescimento pífio, a
constituição tem 250 artigos e mais 70 emendas. Tudo isso é a combinação
perfeita para o fracasso e um se apóia no outro elemento; circulo vicioso dos
piores.
Não
afirmo que essa Lei causou isso de per se,
seria desprezar todo um processo histórico, cultural, econômico, geopolítico
mais amplo, mas deu parcela grande contribuição para o grande mal do país, mal
que Bilac visionário já vislumbrava no limiar do século XX: “Nosso mal tem sido
este: quisemos ter estátuas, academias, ciência e arte, antes de ter cidades,
esgotos, higiene, conforto”.
Aiatolices
Guimarães, demagogo que até Sarney, em livro de sua autora dispara:
"Ulysses não tem grandeza de espírito público, político menor que tem o
gosto da arte política, puro jogo, nada mais".
“Enquanto
houver cachaça, samba, carnaval, mulata e campeonato de futebol, não haverá
rebelião no Brasil. O Corinthians segura mais o povo do que a Lei de Segurança
Nacional”. – bradava Ulysses em sua cruzada populista.
E
o povo ainda segue a receita que esse senhor (in memoriam) tanto acusou; mas, evidente, tem parcela de culpa dele
aí.
O
Constitucionalismo moderno representa grande avanço nas nações contemporâneas.
Costuma-se abrigar a discussão na Carta Magna de João Sem Terra em 1215, a
primeira Carta que delinearia uma limitação à sanha estatal de limitação
individual.
Os
princípios liberais (sempre o Liberalismo!) preparou o mundo para uma guinada
constitucional, no apogeu do Iluminismo, o século das Luzes, tiro no peito do
absolutismo medieval e do mercantilismo, este último que agora volta, com força
total por nessas terras.
Foram as
sementes plantadas do Constitucionalismo, ao lado de muitos bills limitadores o fiat lux desse moderno movimento.
O
"direitos naturais" do indivíduo, de John Locke e os Bill of
Rights fizeram bater em retirada
o apego ao utilitarismo, dando lugar à uma maior preocupação com a
liberdade e proteção contra os ataques estatais. Chama-se isso em Direito
Constitucional, de direitos de primeira geração.
Neste
sentido a Constituição americana, feita pelos “Pais Fundadores da Nação”,
colonos revoltosos com o império britânico violador da soberania que
reclamavam, ousou em pôr limites explícitos ao Governo, e que deveria ser interpretada
por um sistema judicial independente e autônomo.
Depois da
segunda grande guerra, a redemocratização da Europa, teve peso importante assim
como no Brasil, a volta do voto livre, após o período que o setor militar
ocupou o Poder Central, depois de uma abertura feita pelos militares
esquerdistas, possibilitando o nascimento do documento ora estudado, em 1988.
A visão
positivista no Brasil, pouco a pouca suplantada pelo movimento pós-positivista,
que sugere uma ruptura com a letra fria da lei, e incorpora princípios de ordem
muito generalista, como a dignidade da pessoa humana, hoje um clichê prosaico
no Brasil, com contornos de ordem muita gasosa, o que vem confundindo
estudantes do Constitucionalismo, também tem peso importante no processo.
Esse
estudo vai analisar alguns itens-besteira que os políticos inseriram no
documento constitucional.
Comento,
en passant, alguns desses
elementos.
O
documento quando nasceu se dizia albergador do livre mercado e limitava juros a
12% ao ano. A inflação era de 96% ao ano, devido à gastança dos militares que
estouraram com as contas da República. Veja a distorção e a utopia de nossa Lei
Maior. Isso por si só, já retirava a credibilidade do sistema constitucional.
Um perigo para a democracia.
Os
monopólios, por exemplo, pouco flexibilizados em 1995, garantiram ao Brasil um
atraso de décadas em relação à exploração econômica dos hidrocarbonetos
fluidos. Agora, a sociedade de economia mista Petrobras paga a conta, com queda
maciça de investimentos, muita desconfiança no mercado financeiro, corrupção,
importação de petróleo (ou seja, não auto-suficiência), e incapacidade para
explorar o alardeado “pré-sal”, invenção do Governo, projeto que não sairá do
papel.
Com
conceitos tolos, ingênuos, desatualizados, e pra lá de ideológicos, reavivaram
o nacional-populismo, como: “segurança nacional”, ‘empresa nacional”, “função
social”, “pleno emprego”, “dignidade”, “interesse coletivo”.
Palavras
vazias num vento gelado. Aplacando psicologicamente um povo sofrido, cheio de
demandas reprimidas e apoiando financeiramente outros setores com dinheiro da
população.
A
Constituição que foi o grito da revolta dos coitadinhos perseguidos pelos “anos
de chumbo”, fez o favor de deixar para o país inúmeros partidos políticos,
legendas de aluguel, sem quadros, com ideologias marxistas de gente atrasada e
despreparada.
Agradecemos
aos constituintes por isso.
Não é
segredo pra ninguém que a discussão da constituinte não foi levada a sério, e o
argumento de prova pra isso é o texto promulgado. Creio que tinha gente séria
lá, mas a maioria populista predominou.
Na
verdade, foi uma tentativa dos políticos que sentiram humilhados pelo exílio,
cassações de mandatos, e outras medidas tomadas pelos golpistas de 64, uma
forma de dar o troco no Estado Brasileiro; esqueceram, porém, de uma coisa: não
eram os militares autoritários que pagariam a conta, e sim o povo, por meio de
tributos que agora alcançam 35,89% do PIB, em 2011 e 2012.
A fim de
atender essa explosão de demandas sociais e utópicas encartadas na
Constituição, o Governo poderia usar sua máquina de imprimir dinheiro, fazendo
a expansão monetária, ou a majoração de tributos. Ambas foram feitas; pagamos a
conta até hoje. País de inflação, ainda que média, mas inflação sempre vai
condenar o salário do pobre.
É senso
comum, e desde a faculdade ouço isso, que o documento elenca muitos direitos e
pouquíssimos deveres, o que contribui com o caótico sistema social, econômico e
institucional, de modo geral, do país.
Foi um
documento tão claudicante que não definiu a forma e o sistema de governo que
seria ideal, convocando plebiscito para dali alguns anos – em 1993, vencendo o
republicanismo e o presidencialismo, perdendo a monarquia e o parlamentarismo.
Nem mesmo os constituintes sabiam o que era melhor para o país; jogaram para o
povo decidir. Se errassem, foram eles, e não nós!
Na
doutrina constitucional diz-se Constituição sintética ou analítica, dependendo
de como ela se comporta no que tange à densidade da normação dos setores da
vida do estado e dos cidadãos. A brasileira é mega-analítica.
Devo
dizer que eu o considero o documento formalmente mais importante do estado; devemos
respeitá-lo, e que significou em termos políticos uma cisão com um regime
autoritário que fez mal ao país.
A
inflação judicial que a Constituição gera entre ADINs, ADECONs, ADPFs, ações
individuais, insegurança jurídica, congestionamento no Poder Judiciário é de
ordem considerável.
Nossas Constituições
foram as de 1824, 1891, 1934, 1937, 1946, 1967 e 1988, todas com essas
“jaboticabas”, problemas que só temos por essas plagas, mas a de 1988, pelas
considerações já lançadas, supera aqueloutras.
Psicologicamente,
seus efeitos são nefastos, eis que aguçam a cultura da demanda estatista e da
litigância, onde cito trecho de artigo onde analisei o problema:
“Quando algo que nos incomoda muito ou nos traz prejuízo, por exemplo,
algum ato difamatório nos atinge: qual o pensamento imediato? “Vou processar
fulano”!
É o que chamo cultura da
litigância.
Brasileiro, por razões que aqui não teria espaço para desenvolver,
aposta com toda sua força civil em uma força estatal autoritária para resolver
seus problemas. É a força do estatismo, uma ideologia burra que remonta ao
pós-guerra e que foi permanecendo na mentalidade da sociedade. Algo que a
escritora judia Ayn Raind muito bem desenvolve em seu trabalho intelectual.
Esta perniciosa estadolatria, onde o cidadão, esquecendo que está
investido de poderes amplos constitucionais calcados em sua individualidade, se
subestima ante um Estado que ele endeusa e que fatalmente não irá resolver seus
conflitos, na maioria dos casos.
Infelizmente o cidadão se apequena em suas pontecialidades gigantescas
para deificar um Estado que está aí apenas para coadjuvar o ser em suas
relações sociais e não ser o “substituidor” dos cidadãos em todos os campos do
relacionamento humano.
Há pessoas que se assustam com a palavra “processo”, temendo que seja um
instrumento que tenha poder de vida e morte sobre elas, tamanho é a idolatria
que a sociedade deposita no Estado e suas atividades-fins.
Não estou pregando minimalismo estatal, coisa parecida, nada disso. Ao
Estado cabe constitucionalmente o monopólio da jurisdição, do poder de dizer o
Direito ao caso concreto. Essa conclusão paira acima de qualquer discussão.
O que questionamos é excessiva procura por esses serviços estatais,
sempre que possível remediar os conflitos por formas outras.
Veja-se que nas universidades, está muito presente a cultura da litigância: se aprende a
ganhar causas, litigar, protelar causas, recorrer ad eternum, e não transigir, transacionar, usar meios
alternativos de composição de conflitos.
Neste sentido, aponto meu dedo acusador para a universidade, essa grande
vilã, especialista em fazer idiotas.
Veja-se, v.g., a quantidade de
bacharéis que temos no Brasil, o que evidencia ainda mais a litigiosidade na práxis.
Temos a Lei de Arbitragem n.º 9.307/96, excelente
instrumento para uso das classes empresariais, sem necessitar recorrer ao
combalido sistema judiciário brasileiro.
A analogia que sempre uso para descrever como nossa Constituição
Besteirol (na feliz expressão de Roberto Campos) contribuiu para essa cultura
foi a de uma pessoa que sem ter condições materiais e financeiras convidasse o
bairro inteiro para tomar um cafezinho em sua casa; chegando lá, as pessoas
sentiriam-se frustadas, claro, mas não abandonariam o convite, todas esperariam
até sua vez de tomar a sua gentileza. Aí essa casa viraria uma bagunça, um
caos.
Foi isso que a Carta Maior, que respeito como documento formal, mas seu
conteúdo tem prejudicado deveras o Brasil: judicializou relações particulares,
criou muitos órgãos judiciantes, muitos tributos, contribuindo com as novas
demandas judiciais, descreveu muitas garantias e poucos deveres processuais.
Foi forjada uma sociedade de “demandistas”: improdutiva, litigante,
descontente e despolitizada. Estamos colhendo os frutos”.
O
nacionalismo, o receio do “entreguismo”, a social-democracia em moda por aquela
época, o depósito excessivo de fé na autoridade da lei, a obsessão por função
social, são exemplos do status quo da
época, essa última possibilitou a criação de grupos criminosos que não
respeitariam a propriedade privada que a Constituição também lançou sua
proteção.
Assim,
com seu pendor nada realístico, usando de sua maxidirigência, dispôs ela sobre
tribunal do júri (a instituição mais sórdida, mentirosa e demagógica do
Brasil), o monopólio do serviço postal, sistema tributário caótico, um regime
de estatais invasor da competência do setor privado, um federalismo
teratológico, ensino obrigatório pelo estado, medidas provisórias e outras
baboseiras populistas.
Assim,
temos que voltar a discutir o assunto, com a devida sutileza e seriedade;
brincar com a Constituição pode ser perigoso, ainda mais em um país sem
seriedade como o Brasil.
Segue os assinantes da carta
populista, o que julgo de bom tom dar o nome aos bois que chifraram a
democracia no país:
Ulysses Guimarães
,
Presidente - Mauro Benevides , 1.º Vice-Presidente - Jorge Arbage ,
2.º Vice-Presidente - Marcelo Cordeiro , 1.º Secretário - Mário Maia ,
2.º Secretário - Arnaldo Faria de Sá , 3.º Secretário - Benedita da
Silva , 1.º Suplente de Secretário - Luiz Soyer , 2.º Suplente de
Secretário - Sotero Cunha , 3.º Suplente de Secretário - Bernardo
Cabral , Relator Geral - Adolfo Oliveira , Relator Adjunto - Antônio
Carlos Konder Reis , Relator Adjunto - José Fogaça , Relator Adjunto
- Abigail Feitosa - Acival Gomes - Adauto Pereira - Ademir Andrade - Adhemar
de Barros Filho - Adroaldo Streck - Adylson Motta - Aécio de Borba - Aécio
Neves - Affonso Camargo - Afif Domingos - Afonso Arinos - Afonso Sancho -
Agassiz Almeida - Agripino de Oliveira Lima - Airton Cordeiro - Airton Sandoval
- Alarico Abib - Albano Franco - Albérico Cordeiro - Albérico Filho - Alceni
Guerra - Alcides Saldanha - Aldo Arantes - Alércio Dias - Alexandre Costa -
Alexandre Puzyna - Alfredo Campos - Almir Gabriel - Aloisio Vasconcelos - Aloysio
Chaves - Aloysio Teixeira - Aluizio Bezerra - Aluízio Campos - Álvaro Antônio -
Álvaro Pacheco - Álvaro Valle - Alysson Paulinelli - Amaral Netto - Amaury
Müller - Amilcar Moreira - Ângelo Magalhães - Anna Maria Rattes - Annibal
Barcellos - Antero de Barros - Antônio Câmara - Antônio Carlos Franco - Antonio
Carlos Mendes Thame - Antônio de Jesus - Antonio Ferreira - Antonio Gaspar -
Antonio Mariz - Antonio Perosa - Antônio Salim Curiati - Antonio Ueno - Arnaldo
Martins - Arnaldo Moraes - Arnaldo Prieto - Arnold Fioravante - Arolde de
Oliveira - Artenir Werner - Artur da Távola - Asdrubal Bentes - Assis Canuto -
Átila Lira - Augusto Carvalho - Áureo Mello - Basílio Villani - Benedicto
Monteiro - Benito Gama - Beth Azize - Bezerra de Melo - Bocayuva Cunha -
Bonifácio de Andrada - Bosco França - Brandão Monteiro - Caio Pompeu - Carlos
Alberto - Carlos Alberto Caó - Carlos Benevides - Carlos Cardinal - Carlos
Chiarelli - Carlos Cotta - Carlos De’Carli - Carlos Mosconi - Carlos Sant’Anna
- Carlos Vinagre - Carlos Virgílio - Carrel Benevides - Cássio Cunha Lima -
Célio de Castro - Celso Dourado - César Cals Neto - César Maia - Chagas Duarte
- Chagas Neto - Chagas Rodrigues - Chico Humberto - Christóvam Chiaradia - Cid
Carvalho - Cid Sabóia de Carvalho - Cláudio Ávila - Cleonâncio Fonseca - Costa
Ferreira - Cristina Tavares - Cunha Bueno - Dálton Canabrava - Darcy Deitos -
Darcy Pozza - Daso Coimbra - Davi Alves Silva - Del Bosco Amaral - Delfim Netto
- Délio Braz - Denisar Arneiro - Dionisio Dal Prá - Dionísio Hage - Dirce Tutu
Quadros - Dirceu Carneiro - Divaldo Suruagy - Djenal Gonçalves - Domingos
Juvenil - Domingos Leonelli - Doreto Campanari - Edésio Frias - Edison Lobão -
Edivaldo Motta - Edme Tavares - Edmilson Valentim - Eduardo Bonfim - Eduardo
Jorge - Eduardo Moreira - Egídio Ferreira Lima - Elias Murad - Eliel Rodrigues
- Eliézer Moreira - Enoc Vieira - Eraldo Tinoco - Eraldo Trindade - Erico
Pegoraro - Ervin Bonkoski - Etevaldo Nogueira - Euclides Scalco - Eunice
Michiles - Evaldo Gonçalves - Expedito Machado - Ézio Ferreira - Fábio Feldmann
- Fábio Raunheitti - Farabulini Júnior - Fausto Fernandes - Fausto Rocha -
Felipe Mendes - Feres Nader - Fernando Bezerra Coelho - Fernando Cunha -
Fernando Gasparian - Fernando Gomes - Fernando Henrique Cardoso - Fernando Lyra
- Fernando Santana - Fernando Velasco - Firmo de Castro - Flavio Palmier da
Veiga - Flávio Rocha - Florestan Fernandes - Floriceno Paixão - França Teixeira
- Francisco Amaral - Francisco Benjamim - Francisco Carneiro - Francisco Coelho
- Francisco Diógenes - Francisco Dornelles - Francisco Küster - Francisco Pinto
- Francisco Rollemberg - Francisco Rossi - Francisco Sales - Furtado Leite -
Gabriel Guerreiro - Gandi Jamil - Gastone Righi - Genebaldo Correia - Genésio
Bernardino - Geovani Borges - Geraldo Alckmin Filho - Geraldo Bulhões - Geraldo
Campos - Geraldo Fleming - Geraldo Melo - Gerson Camata - Gerson Marcondes -
Gerson Peres - Gidel Dantas - Gil César - Gilson Machado - Gonzaga Patriota -
Guilherme Palmeira - Gumercindo Milhomem - Gustavo de Faria - Harlan Gadelha -
Haroldo Lima - Haroldo Sabóia - Hélio Costa - Hélio Duque - Hélio Manhães -
Hélio Rosas - Henrique Córdova - Henrique Eduardo Alves - Heráclito Fortes -
Hermes Zaneti - Hilário Braun - Homero Santos - Humberto Lucena - Humberto
Souto - Iberê Ferreira - Ibsen Pinheiro - Inocêncio Oliveira - Irajá Rodrigues
- Iram Saraiva - Irapuan Costa Júnior - Irma Passoni - Ismael Wanderley -
Israel Pinheiro - Itamar Franco - Ivo Cersósimo - Ivo Lech - Ivo Mainardi - Ivo
Vanderlinde - Jacy Scanagatta - Jairo Azi - Jairo Carneiro - Jalles Fontoura -
Jamil Haddad - Jarbas Passarinho - Jayme Paliarin - Jayme Santana - Jesualdo
Cavalcanti - Jesus Tajra - Joaci Góes - João Agripino - João Alves - João
Calmon - João Carlos Bacelar - João Castelo - João Cunha - João da Mata - João
de Deus Antunes - João Herrmann Neto - João Lobo - João Machado Rollemberg -
João Menezes - João Natal - João Paulo - João Rezek - Joaquim Bevilácqua -
Joaquim Francisco - Joaquim Hayckel - Joaquim Sucena - Jofran Frejat - Jonas
Pinheiro - Jonival Lucas - Jorge Bornhausen - Jorge Hage - Jorge Leite - Jorge
Uequed - Jorge Vianna - José Agripino - José Camargo - José Carlos Coutinho -
José Carlos Grecco - José Carlos Martinez - José Carlos Sabóia - José Carlos
Vasconcelos - José Costa - José da Conceição - José Dutra - José Egreja - José
Elias - José Fernandes - José Freire - José Genoíno - José Geraldo - José
Guedes - José Ignácio Ferreira - José Jorge - José Lins - José Lourenço - José
Luiz de Sá - José Luiz Maia - José Maranhão - José Maria Eymael - José Maurício
- José Melo - José Mendonça Bezerra - José Moura - José Paulo Bisol - José
Queiroz - José Richa - José Santana de Vasconcellos - José Serra - José Tavares
- José Teixeira - José Thomaz Nonô - José Tinoco - José Ulísses de Oliveira -
José Viana - José Yunes - Jovanni Masini - Juarez Antunes - Júlio Campos -
Júlio Costamilan - Jutahy Júnior - Jutahy Magalhães - Koyu Iha - Lael Varella -
Lavoisier Maia - Leite Chaves - Lélio Souza - Leopoldo Peres - Leur Lomanto -
Levy Dias - Lézio Sathler - Lídice da Mata - Louremberg Nunes Rocha - Lourival
Baptista - Lúcia Braga - Lúcia Vânia - Lúcio Alcântara - Luís Eduardo - Luís
Roberto Ponte - Luiz Alberto Rodrigues - Luiz Freire - Luiz Gushiken - Luiz
Henrique - Luiz Inácio Lula da Silva - Luiz Leal - Luiz Marques - Luiz Salomão
- Luiz Viana - Luiz Viana Neto - Lysâneas Maciel - Maguito Vilela - Maluly Neto
- Manoel Castro - Manoel Moreira - Manoel Ribeiro - Mansueto de Lavor - Manuel
Viana - Márcia Kubitschek - Márcio Braga - Márcio Lacerda - Marco Maciel -
Marcondes Gadelha - Marcos Lima - Marcos Queiroz - Maria de Lourdes Abadia -
Maria Lúcia - Mário Assad - Mário Covas - Mário de Oliveira - Mário Lima -
Marluce Pinto - Matheus Iensen - Mattos Leão - Maurício Campos - Maurício Correa
- Maurício Fruet - Maurício Nasser - Maurício Pádua - Maurílio Ferreira Lima -
Mauro Borges - Mauro Campos - Mauro Miranda - Mauro Sampaio - Max Rosenmann -
Meira Filho - Melo Freire - Mello Reis - Mendes Botelho - Mendes Canale -
Mendes Ribeiro - Messias Góis - Messias Soares - Michel Temer - Milton Barbosa
- Milton Lima - Milton Reis - Miraldo Gomes - Miro Teixeira - Moema São Thiago
- Moysés Pimentel - Mozarildo Cavalcanti - Mussa Demes - Myrian Portella -
Nabor Júnior - Naphtali Alves de Souza - Narciso Mendes - Nelson Aguiar -
Nelson Carneiro - Nelson Jobim - Nelson Sabrá - Nelson Seixas - Nelson Wedekin
- Nelton Friedrich - Nestor Duarte - Ney Maranhão - Nilso Sguarezi - Nilson
Gibson - Nion Albernaz - Noel de Carvalho - Nyder Barbosa - Octávio Elísio -
Odacir Soares - Olavo Pires - Olívio Dutra - Onofre Corrêa - Orlando Bezerra -
Orlando Pacheco - Oscar Corrêa - Osmar Leitão - Osmir Lima - Osmundo Rebouças -
Osvaldo Bender - Osvaldo Coelho - Osvaldo Macedo - Osvaldo Sobrinho - Oswaldo
Almeida - Oswaldo Trevisan - Ottomar Pinto - Paes de Andrade - Paes Landim -
Paulo Delgado - Paulo Macarini - Paulo Marques - Paulo Mincarone - Paulo Paim -
Paulo Pimentel - Paulo Ramos - Paulo Roberto - Paulo Roberto Cunha - Paulo
Silva - Paulo Zarzur - Pedro Canedo - Pedro Ceolin - Percival Muniz - Pimenta
da Veiga - Plínio Arruda Sampaio - Plínio Martins - Pompeu de Sousa - Rachid
Saldanha Derzi - Raimundo Bezerra - Raimundo Lira - Raimundo Rezende - Raquel
Cândido - Raquel Capiberibe - Raul Belém - Raul Ferraz - Renan Calheiros -
Renato Bernardi - Renato Johnsson - Renato Vianna - Ricardo Fiuza - Ricardo
Izar - Rita Camata - Rita Furtado - Roberto Augusto - Roberto Balestra -
Roberto Brant - Roberto Campos - Roberto D’Ávila - Roberto Freire - Roberto
Jefferson - Roberto Rollemberg - Roberto Torres - Roberto Vital - Robson
Marinho - Rodrigues Palma - Ronaldo Aragão - Ronaldo Carvalho - Ronaldo Cezar
Coelho - Ronan Tito - Ronaro Corrêa - Rosa Prata - Rose de Freitas - Rospide
Netto - Rubem Branquinho - Rubem Medina - Ruben Figueiró - Ruberval Pilotto -
Ruy Bacelar - Ruy Nedel - Sadie Hauache - Salatiel Carvalho - Samir Achôa -
Sandra Cavalcanti - Santinho Furtado - Sarney Filho - Saulo Queiroz - Sérgio
Brito - Sérgio Spada - Sérgio Werneck - Severo Gomes - Sigmaringa Seixas -
Sílvio Abreu - Simão Sessim - Siqueira Campos - Sólon Borges dos Reis - Stélio
Dias - Tadeu França - Telmo Kirst - Teotonio Vilela Filho - Theodoro Mendes -
Tito Costa - Ubiratan Aguiar - Ubiratan Spinelli - Uldurico Pinto - Valmir
Campelo - Valter Pereira - Vasco Alves - Vicente Bogo - Victor Faccioni -
Victor Fontana - Victor Trovão - Vieira da Silva - Vilson Souza - Vingt Rosado
- Vinicius Cansanção - Virgildásio de Senna - Virgílio Galassi - Virgílio
Guimarães - Vitor Buaiz - Vivaldo Barbosa - Vladimir Palmeira - Wagner Lago -
Waldec Ornélas - Waldyr Pugliesi - Walmor de Luca - Wilma Maia - Wilson Campos
- Wilson Martins - Ziza Valadares.
Participantes:
Álvaro Dias - Antônio Britto - Bete Mendes - Borges da Silveira - Cardoso Alves
- Edivaldo Holanda - Expedito Júnior - Fadah Gattass - Francisco Dias - Geovah
Amarante - Hélio Gueiros - Horácio Ferraz - Hugo Napoleão - Iturival Nascimento
- Ivan Bonato - Jorge Medauar - José Mendonça de Morais - Leopoldo Bessone -
Marcelo Miranda - Mauro Fecury - Neuto de Conto - Nivaldo Machado - Oswaldo
Lima Filho - Paulo Almada - Prisco Viana - Ralph Biasi - Rosário Congro Neto -
Sérgio Naya - Tidei de Lima.
A nossa Constituição é um convite à irresponsabilidade econômica, um ogro famélico que consome os recursos criados pela sociedade entregando-os ao Estado e que obstrui, sistematicamente, qualquer possibilidade de crescimento econômico e de desenvolvimento autônomo da população.
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