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Gustavo Miquelin Fernandes
Faço um rápido estudo sobre as comunidades de economistas e suas respectivas escolas. Na verdade, faço uma resenha dos estudos de Delfim Neto, acrescentando meu aproach.
Sete tipos
têm um comportamento mais pacífico e aceitam a organização social como
está. Dividem-se, ainda, em dois subgrupos. O primeiro inclui:
1)
a ortodoxa monetarista;
2) a neoclássica;
3) a dos ciclos reais;
4) a
austríaca,
Chamados de "neoliberais".
A teoria dos
ciclos reais de negócios, liberal, tem por características que me chegam
à memória: negativa de recessão, adoção da equivalência ricardiana ou proposição Ricardo-Barro (nem
déficit público nem dívida pública afetam a atividade econômica). Fazem
interessante estudo sobre o choque tecnológico e leis ambientais como
externalidades.
Os economistas
da escola austríaca são os conhecidos personalistas, ou seja, estudam o
mercado e o sistema econômico calcado na ação do indivíduo enquanto
indivíduo mesmo, de per si.
O
segundo subgrupo abrange:
5) a keynesiana;
6) a neokeynesiana e
7) a
pós-keynesiana,
Perdeu
prestígio acadêmico em meados dos anos 70, mas está em ressurreição pela
necessidade de aumentar a relevância da teoria econômica. Podemos
chamá-lo de "keynesianos".
Há, ainda, duas tribos que não aceitam a
atual estrutura social e se propõem a mudá-la por dois caminhos (a
revolução ou a urna):
8) a marxista;
9) a neomarxista, que podemos chamar de "marxistas".
A grande
distinção entre os neoliberais e os keynesianos resume-se em aceitar ou
não a hipótese que o sistema econômico obedece a leis naturais e que,
deixado a si mesmo, com a menor intervenção do Estado (a não ser no
provimento dos bens públicos essenciais), ele produzirá, num tempo
finito e suportável, pelo funcionamento da "inteligência dos mercados", a
felicidade geral.
Para os neoclássicos (ou liberais), Deus
consulta continuadamente o "mercado". De fato, como Ele quer o melhor
para os homens que criou, materializa-se no "mercado" para conduzi-los
de volta ao paraíso.
Os
keynesianos assistindo todos os dias à incapacidade
do "mercado" (reconhecidamente eficiente e compatível com a liberdade
individual) de resolver os problemas distributivos, e inconformados com o
fato de que as flutuações do emprego sejam apenas "o produto natural de
um fenômeno natural", resultado do comportamento racional dos agentes
econômicos como querem os neoliberais, socorrem-se da ação do Estado,
mesmo levando em conta suas limitações e o comportamento dos seus
agentes, que têm, freqüentemente, seus próprios objetivos.
Há uma estadofobia
dos neoliberais (ou neoclássicos) e uma estadolatria dos keynesianos.
Os generosos
propósitos dos marxistas foram dissolvidos em experiências que mostraram um alto custo
em termos de eficiência produtiva e um insuportável sofrimento humano.
Para
os neoliberais, a justiça social é um conceito estranho à teoria
econômica. Virá por gravidade sem a "ajuda" do Estado, como resultado
natural da plena liberdade dos mercados.
Um primeiro exemplo de convergência entre neoliberais e keynesianos é o entendimento teórico do papel da moeda na atividade econômica. Parece haver um reconhecimento (produto da própria prática monetária neoliberal), que um Banco Central operacionalmente autônomo, que obedeça a um sistema de metas inflacionárias escolhidas pelo poder eleito, é mais eficiente para obter um bem público essencial – a relativa estabilidade do poder de compra da moeda – do que as políticas de renda que ainda continuam a dominar o pensamento de alguns velhos keynesianos.
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